Finanças, Contabilidade e Fiscalidade – Qual a importância?

Nos dias que decorrem, cada vez mais se torna importante a articulação entre estes três elementos, pelo que é premente a necessidade dos responsáveis e sua equipa, compreender a Contabilidade, as Finanças e associá-los à Fiscalidade, desde os conceitos básicos às ramificações e implicações cada vez mais complexas.

Assim, torna-se necessário antever e contextualizar os efeitos contabilísticos-fiscais, que advêm da decisão da gestão, pelo que é de uma “importância vital” acompanhar as diversas e permanentes alterações que se verificam, quase diariamente na legislação, nas normas, nos entendimentos, e até na própria contextualização.

A Contabilidade Financeira assenta nas diversas Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), bem como no normativo IASB que integra as IAS, IFRS, SIC e IFRIC.

A aprovação do Regulamento 1606/2002, de 19 de Julho, do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia, é o exemplo de harmonização. A convergência normativa é extensível às contas consolidadas das sociedades não cotadas, embora sujeitas a certificação legal de contas, mas também às contas individuais das empresas que sejam filiais das que adotem o normativo IASB.

Devido às constantes alterações verificamos que cada vez mais, se torna importante e premente o seu acompanhamento, de forma a estar atento às diversas problemáticas, de forma a conhecer os desenvolvimentos, e também, poder utilizar os melhores e mais eficazes instrumentos de análise.

Os recentes desenvolvimentos que se têm verificado no domínio nacional e internacional da fiscalidade, dos mercados de capitais (bolsa de valores, mercados) da contabilidade (harmonização contabilística internacional, novo sistema de normalização contabilística), auditores e fiscalização das empresas (reforma das Normas Internacionais de Auditoria), devem implicar um maior conhecimento por parte dos intervenientes nestas áreas.

Quando se prepara informação financeira, referente a um ano económico, (informação essa que deverá ser preparada periodicamente) constitui hoje em dia, um elemento considerado de especial importância para os acionistas, credores, estado, empregados, mutuantes, fornecedores, público, poderem vir a tomar decisões racionais.

A informação contabilístico-financeira, no contexto de uma gestão integrada e prospetiva, nunca pode aparecer dissociada da fiscalidade e do controlo de gestão.

Assim devemos de ter em atenção os seguintes itens:

  • O Ciclo de Investimento – o qual pode ser de natureza financeira ou não financeira, sendo abordados neste contexto os ativos não correntes, sendo de realçar os componentes do ativo económico. Por sua vez, no que se refere à rendibilidade global da entidade, será de notar o reconhecimento e a mensuração do ativo financeiro não corrente, sendo de salientar em especial os investimentos financeiros em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;
  • O Ciclo Operacional – reúnem-se todos os elementos referentes ao ciclo de exploração, com especial relevo para as operações associadas aos ativos e passivos financeiros, aos inventários e ativos biológicos e à problemática do reconhecimento e mensuração;
  • A Preparação de Informação Financeira – partindo do conceito de informação, caracterizam-se as demonstrações financeiras previstas, nos diversos normativos contabilísticos;
  • O Ciclo de Financiamento – aqui serão anotadas as diversas fontes de financiamento, em sede de capital alheio ou em capital próprio, não podendo alhear-se da problemática associada ao auto financiamento;
  • A Contabilidade e a Fiscalidade – são considerados como pilares indissociáveis nos diversos sistemas económicos, pautam-se em cada uma delas, por uma maior convergência ou divergência;
  • Os Indicadores de Desempenho – aqui são tratados o controlo de gestão, o processo de identificação bem como a criação de indicadores de desempenho organizacional recolhidos das demonstrações financeiras.

Os desafios atuais trouxeram uma maior competitividade aos mercados, pelo que assistimos a que o rigor, a transparência e a fiabilidade na gestão empresarial são características essenciais para qualquer negócio.

A contabilidade como fonte de informação financeira dentro das organizações assume-se como um dos instrumentos fundamentais para maximizar todos os seus recursos e assegurar o ambicionado sucesso.

Inúmeras entidades, mesmo financeiras, estão a adotar instrumentos de registo sistemático de factos, deixando para essas poderosas ferramentas, que agregam bases de dados, registo de voz e imagem, a triagem e disponibilização da informação.

Assim sendo, será sempre possível relevar as imprecisões das demonstrações financeiras, corrigir as situações de necessidade de apuramento indireto do lucro e das variações patrimoniais, permitir meios justos de controlo indireto desses agregados.

A globalização da economia e a mundialização dos agentes económicos podem beneficiar, isto é, podem intensificar-se, com a harmonização das práticas e da elaboração das demonstrações financeiras.

O nosso trabalho assenta em três pilares essenciais: Conhecer, Prever e Controlar.

O objetivo principal é trabalhar lado a lado com os nossos clientes, por forma a contribuirmos de uma forma esclarecida e devidamente fundamentada para a criação e desenvolvimento dos seus negócios e projetos, proporcionando-lhes dados que permitam sustentar todas as decisões a tomar no âmbito da sua atividade.

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Manuel Teixeira

Licenciado em Gestão de Empresas. Contabilista Certificado. Docente Universitário (Coordenador do Curso de Contabilidade e Administração) – ISPO. Formador senior.

 

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