O autodesenvolvimento do líder está muito ligado à capacidade que este tem de fazer perguntas a si próprio sobre a sua performance para que possa tomar consciência dos bloqueios que o estão a impedir de progredir enquanto pessoa e líder. Muitos desses bloqueios impedem a utilização dos seus melhores recursos, e por inerência, de atingir melhores resultados. As crenças limitadoras são, por exemplo, um dos fatores que pode condicionar o desempenho do líder.
A essência do Executive Coaching reside em ajudar o líder a ir do ponto A (ponto de partida) ao ponto B (ponto de chegada). Muitas vezes o líder não consegue encontrar soluções porque não percebe ou clarifica o ponto A.
Quando tiramos tempo para analisar o nosso ponto A com foco em factos, encontramos, normalmente, as razões reais para determinada situação. O ponto de chegada (ponto B) é onde deveríamos estar ou gostaríamos de estar face a uma determinada situação/desafio. Quando nos concentramos neste ponto sem levar em atenção os factos do ponto de partida, normalmente não temos uma visão clara do que temos de fazer para que o ponto de chegada seja alcançável dentro do objetivo que gostaríamos de ver nele.
Ou seja, para qualquer situação procure fazer 3 perguntas para que possa ter uma ideia clara do ponto A, do ponto B e de como vai atingir o ponto B.
Perguntas:
- Para o ponto A: O que é que está a acontecer? (encontrar os factos)
- Para o ponto B: O que é que eu quero que aconteça? (objetivo a alcançar)
- Ligação entre os pontos A e B: Como é que eu faço para lá chegar?
O Executive Coach vai ser o facilitador para que o líder possa encontrar as melhores respostas para os desafios que enfrenta e que pretende ver resolvidos. Quando, enquanto lideres, nos propomos a autodesenvolver estamos a permitir, não só, sermos melhores profissionais, mas também ajudar de forma mais efetiva as nossas equipas.
Filipe Jerónimo
Coach & Trainer
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