Os impactos da transformação digital nas empresas mudaram a forma de ensinar e aprender. Neste cenário, empresas de todos os sectores têm procurado novas estratégias para formar os seus colaboradores.
Veja as 8 estratégias mais usadas na educação corporativa em 2019.
1. GAME THINKING
Sabia que 84% dos colaboradores sentem-se mais envolvidos com estratégias de gamification?
Com os Millennials a tomar conta do mercado de trabalho e a geração Z a começar a conquistar o seu espaço, as empresas passam a ter cada vez mais profissionais jovens, muito ativos e criativos que se sentem desmotivados com as modalidades tradicionais de formação.
O Game Thinking abarca um vasto repertório de métodos que possuem o poderoso apelo do lúdico: serious games, gamification, simuladores, playful redesign de sistemas, recursos de visualização em realidade virtual e realidade aumentada, entre outros.
Utilizar uma estratégia de Game Thinking para capacitar colaboradores é garantir uma aprendizagem com mais produtividade.
2. REALIDADE VIRTUAL E REALIDADE AUMENTADA
Uma das grandes dificuldades das empresas é ter toda a infraestrutura segura e necessária para a formação. Além de dispendiosos, muitos materiais são difíceis de transportar, impossibilitando que o mesmo conteúdo ganhe escala territorial. Alguns temas exigem ainda materiais específicos e de difícil acesso, mas a tecnologia está aí para ajudar!
A realidade virtual possibilita ao participante vivenciar as situações estipuladas na formação e experimentar o conteúdo técnico com maior detalhe do que através do modo expositivo.
A realidade aumentada mistura o mundo real com o digital, possibilitando que elementos digitais sejam vistos sobre um ambiente real através da utilização de dispositivos – como a câmara do telemóvel, por exemplo.
Foco na execução de tarefas e tomadas de decisões; Observação detalhada de elementos projetados digitalmente; Educação com baixo custo de execução e aplicabilidade em diferentes lugares, são algumas das vantagens que fazem da RV e RA uma grande oportunidade de aprendizagem.
3. MICROLEARNING
Atualmente, o tempo é um dos recursos mais preciosos dos profissionais, e é necessário saber aproveitá-lo de modo planeado.
Por isso, o Microlearning tem sido um sucesso na educação corporativa. Este procura transmitir conteúdos num curto período de tempo, através de shots de aprendizagem.
Assim, a absorção do conhecimento torna-se mais efetiva e flexível, possibilitando que a formação decorra no dia-a-dia de trabalho.
4. MOBILE LEARNING
Sabia que os smartphones já são considerados poderosas ferramentas de formação?
Ideal para cursos à distância, o mobile learning permite que o profissional estude quando e onde quiser, carregando consigo toda a estrutura de que precisa na palma da mão ou até mesmo no bolso!
Além disso, a estratégia oferece uma maior flexibilidade na aprendizagem, mais engagement profissional e menos custos para a empresa na formação dos colaboradores.
5. VÍDEO LEARNING E SOCIAL LEARNING
Compartilhar é a nova ordem na internet e essa vontade de partilhar informações pode impactar também a educação corporativa!
O social learning é uma forma de aprendizagem informal que acontece a partir do relacionamento e da troca de ideias entre os colaboradores da empresa. Através da interação no ambiente de trabalho, é possível formalizar o conhecimento informal que circula entre os funcionários, tornando a aprendizagem mais natural e favorecendo a retenção de conhecimento.
O vídeo learning possibilita que os colaboradores tenham acesso aos especialistas com os quais normalmente não teriam contato. Além disso, formações em vídeo oferecem um maior engagement, visto que, ao assistir, o colaborador retém 95% da mensagem, contra 10% ao ler a mesma mensagem, e 72% das pessoas preferem vídeo a texto, quando ambos estão disponíveis na mesma página.
6. BIG DATA E APRENDIZAGEM DE ENSINO MODULAR
O big data é uma tecnologia que possibilita ao gestor de recursos humanos conhecer o comportamento do colaborador em relação à formação, identificar os seus pontos de dificuldade e personalizar as ofertas.
Tudo isso é possível através da utilização de plataformas de estudos online, que recolhem informações pertinentes sobre o modo de aprender do utilizador para as estratégias de formação.
Não é apenas de agora que o LMS, plataforma online para educação, tem auxiliado as organizações no desenvolvimento de cursos. As plataformas modulares possibilitam à empresa utilizar o software de acordo com as suas necessidades.
7. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O uso de inteligência artificial (IA) está a mudar a forma de ensinar e aprender. Ter uma tecnologia que contribua para o esclarecimento de dúvidas pontuais, de forma ágil e com feedback imediato contribui com uma aprendizagem rápida e de forma dinâmica.
Além disso, a ferramenta possibilita personalizar os conteúdos de forma direcionada e acompanhar em tempo real a evolução e desempenho dos alunos.
Conseguiu identificar qual das tendências melhor se encaixa com os seus objetivos educacionais? Se ainda não, pode aceder ao nosso Autodiagnóstico em Educação Corporativa clicando aqui. Este vai direcioná-lo e à sua empresa para o modelo ideal para dar formação aos os seus colaboradores!
8. BLENDED LEARNING
Mais do que uma tendência, o b-learning já se consolidou como estratégia educacional essencial para as organizações. Também conhecido como blended learning, este mix de digital e presencial é uma estratégia que se mostra flexível e eficiente na formação corporativa, permitindo acompanhar a dinâmica de um mundo cada vez mais competitivo, em que ter a possibilidade de aprender em qualquer momento e em qualquer lugar vale muito.
A visão já não é oferecer um programa de educação com as duas abordagens (on e offline), mas sim uma solução educacional que se adapte à rotina do aluno/formando. Neste projeto as interações educacionais presenciais e digitais promovem uma formação dinâmica e assertiva.
Além de eficaz, o b-learning ensina a:
- Valorizar o que digital e presencial têm de melhor, sem diminuir a importância de nenhum deles.
- Combinar características da “vida real”, onde o digital e o presencial já se fundiram, para soluções educacionais.
- Alinhar objetivos de negócio com oportunidades de aprender online e offline.
- Personalizar conteúdos, lembrando que um mesmo formato não serve para tudo nem para todos.
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